1. AS PIRÂMIDES DO EGITO
O tempo parece esquecer-se das 80 pirâmides que se erguem, há mais de 4.000 anos, entre o deserto líbico e o menfita, a uns 10 quilômetros de Cairo. Vai-se desta cidade às pirâmides pela histórica avenida das acácias. Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Continuam firmes , pedra sobre pedra, Desafiando as leis naturais do desgaste da matéria o tempo ainda não conseguiu destruí-las. “Há algumas versões sobre essas pirâmides, segundo autores bizantinos, baseadas numa tradição judia, elas teriam sido os celeiros construídos por José para neles conservarem os cereais que recebeu dos egípcios durante os sete anos de abundancia e que os vendeu durante os tempos de escassez, existem nestes monumentos diques destinados a susterem as areias que o vento do deserto remove”. A maior delas, a primeira foi construída por Queops,, o mais rico de todos os faraós. Mede cerca de 148 metros de altura e 234 de base. Na sua construção, o famoso soberano empregou perto de cem mil operários durante vinte anos. Os trabalhadores se revezavam de três em três meses e muito deles sucumbiram sob os gigantescos blocos de pedra. Quéops, na célebre empreitada, gastou quase toda a sua fortuna, e mandou gravar nas faces da pirâmide a quantia gasta na compra de cebolas e rabanetes para o sustento dos operários. O monumento foi erigido sobre uma calçada de 300 metros de extensão. Nele foram empregados cerca de oitenta milhões de pés cúbicos de alvenaria. A famosa pirâmide constitui-se de 2.300.000 blocos de granito de um peso médio de 2.000 quilos, e ergue-se numa área de 54.000 m². As pedras vieram da Arábia, pelo Nilo em grandes barcos, e daí transportadas até o deserto líbico sobre enormes pranchas. Cada pedra mede aproximadamente 10 metros de comprimento. Quéops, vinte anos mais tarde, foi sepultado na sua pirâmide acompanhado de todas as suas riquezas, mas o seu cadáver, não foi encontrado pelo explorador inglês Perring que, com autorização do governo egípcio, penetrou nesse colosso da antiguidade. Teve a decepção de verificar que o sarcófago estava violado e destruído pelos ladrões. À pirâmide de Quéops seguiram-se as de Quefrém e Miquerinos, seus sucessores. A de Miquerinos é a mais rica, apesar de ser a menor das três. Termina numa espécie de terraço. O faraó aí foi sepultado numa antecâmara hermeticamente fechada por três portas de granizo e ouro, a fim de evitar a profanação do cadáver. Junto a Miquerinos acha-se Nitókris, sua herdeira. A de Quefrén ocupa uma área de 48.000 m² e a de Miquerinos, 27.000 m². Encontrou-se em 1922, a múmia do rei Tutankamon em uma das menores pirâmides. Durante 30 séculos esteve o corpo desse faraó sepultado numa pequena antecâmara de 200 m². A relíquia histórica foi encontrada por um grupo de cientistas ingleses. O que mais chamou a atenção dos exploradores foi a grande quantidade de pão depositado sobre o rico ataúde . Objetos de ouro, tais como móveis, anéis, sapatos e moedas, ocupavam quase todo o espaço destinado à câmara mortuária do faraó. Homens de ciência investigaram os mistérios que ainda envolvem as 80 pirâmides que se enfileiram entre o deserto líbico e o menfita, alheias à roda do tempo. Os grupos maiores são: Os de Sakara, com 9 túmulos piramidais; os de Dashur, com 5; os de Abusir, com 4; os de Gizé, também com 4, além de outros grupos menores. Famoso é o grupo de Gizé. Para ele convergem as atenções dos exploradores. Nos museus de Londres, Paris, Berlim, vêem-se grandes riquezas e múmias antiqüíssimas das pirâmides do Egito. Foram para aí levadas no século dezenove. Os antigos acreditavam na imortalidade da alma, que vinha mais tarde em busca do corpo sem vida. Era preciso encontrá-lo em bom estado. Esta crença viveu por muitos séculos nos povos da antiguidade. Segundo Heródoto, a construção de tais pirâmides exigiu 30 anos de serviço ininterrupto e nelas foram empregados cerca de 100 mil homens, que trabalharam em média, 10 horas por dia. Não se sabe ao certo como as gigantescas pedras foram transportadas até o cume da obra colossal. Constam-se que, durante os trabalhos de suspensão dos famosos blocos de pedra, sucumbiram, esmagados, cerca de 10.000 operários.
2 - OS JARDINS SUSPENSOS DE BABILÔNIA
Foram construídas por ordem do poderoso Nabucodonosor II, na cidade de Babilônia. Alguns Historiadores da antiguidade atribuem à rainha Simíramis o maravilhoso trabalho. Babilônia, capital da antiga Caldéia, à margem do Eufrates, era uma cidade do oriente, na Ásia Menor. As suas ruínas estão situadas na vasta planície onde se ergue hoje a pequena cidade de Hillah, a 160 km De Bagdá. império Babilônico foi consolidado pelo rei Hamurabi, 2.500 AC. Esse soberano fez o mais antigo código de leis que a história menciona. Conta-se que nessa antiga cidade, os descendente de Noé, que falavam a mesma língua, tentaram construir uma torre que alcançasse o céu. Todos os arqueólogos estão de acordo de identificar a Torre de Babel com as ruínas que hoje existem a 10 Km do sítio da antiga Babilônia, ruínas que são conhecidas com o nome de Birs Nimrud. Os jardins suspensos eram 6 montanhas artificiais, onde foram erguidos vários terraços escoradas por gigantescas abóbadas. Conta-se que Nabucodonosor mandara construir esse colosso em atenção a uma de suas mulheres, natural da Média, que sentia saudade das montanhas de seu país de seu país natal. Babilônia, realmente, era uma cidade plana sem relevos apreciáveis. Era a cidade mais rica do mundo antigo, banhada pelos rios Tigres e Eufrates. Atingiu fase de grande esplendor sob o governo de Nabucodonosor, todas as riquezas eram empregadasno embelezamento da cidade. Milhares de escravos trabalharam ininterruptamente na construção de edifícios e obras de arte. Nabucodonosor, temendo um assalto às suas riquezas, mandou construir uma muralha em torno da cidade, assim ficaria isolada dos aventureiros. Os muros mediam cerca de 10 metros de altura e eram tão largos que davam espaço suficiente para a passagem de uma carruagem. Foram construídos ao sul do rio Eufrates, a 200 metros do palácio real. Babilônia também teve o seu fim. O rei da Pérsia, lançando mão de sua engenharia, desviou o curso do Eufrates que passava tranqüilo, sob os magníficos muros de Nabucodonosor. O leito seco do rio serviu de estrada para o exército persa. E a cidade foi tomada de surpresa. O império babilônico desapareceu no ano 538 AC. A essa época estava sob o governo de Beltsazar. Hoje nada mais resta das muralhas e dos jardins suspensos de Babilônia.
3 - A ESTÁTUA DE ZEUS NO OLIMPO
Ergueu-se na cidade de Olímpia (Grécia Antiga). Representava Zeus coroado. A estátua era de ouro, marfim, mármore e ébano. O monumento, Segundo Flávio Josefo, historiador judeu da época, era a obra mais perfeita da antiguidade. Não existe mais essa estátua, acreditando-se que foi destruída, em 1215, por um terremoto. Diz-se que a célebre estátua tinha 14 metros de altura, e nelas se viam riquíssimas inclustações de pedras preciosas. Pintou-a um famoso artista de nome Panainos. Seria obra maravilhosa do escultor Fídias. O historiador Filocloro, que escreveu um século depois da época de Fídias, diz-se que logo que este acabou a estátua foi condenado à morte pelos élidos. Afirma-se que seus descendentes ficaram encarregados da custódia e da limpeza da estátua. A data mais aproximada de sua morte é de 431 AC. Epítecto dizia “ser uma desgraça morrer sem ter contemplado a estátua de Zeus olímpico”. Zéus é a maior divindade da mitologia grega.
4 - COLOSSO DE RODES
Era uma gigantesca estátua do Deus Apolo, de 34 metros de altura. Levantava-se em rodes, ilha do mar Egeu, situada nas proximidades da costa sul ocidental da Turqia, à entrada do porto. Na mão direita, sustentava um archote que iluminava o porto. O colosso de Rodes foi erigido a um poderoso rei que, atendendo à inspiração dos deuses, esmagou os macedônios numa luta em que se decidiu a posse da ilha. O colosso de Rodes foi erigido em homenagem a um poderoso rei que, atendendo à inspiração dos deuses, esmagou os macedônios numa luta em que se decidiu a posse da ilha. O rei chamava-se Ptolomeu e governou com grande influencia na ilha de Rodes. Diz-se que a gigantesca estátua fora construída com o bronze e o ferro. Fora obra prima de Charés de Lindo. Artista grego da antiguidade. Foi destruída por um tremor de terra no ano 223 AC.
5 - O TEMPLO DE DIANA
Erguia-se na cidade de Éfeso, na Ásia Menor. Era um magestosao templo erigido a Diana, deusa da cidade. Divindade Itálica, correspondia a Artemis dos gregos. Éfeso era uma cidade rica que atraía a atenção dos peregrinos pela beleza de seus magestosas edifícios. O templo foi iniciado pelo maior arquiteto da antiguidade: Quersifrou. Tinha pouco mais de 18 metros de altura e era sustentado por 27 colunas de mármore branco de estilo jônico; a sua construção exigiu 200 anos de trabalho, segundo Plínio. O sagrado templo foi destruído por Eróstato, em 356 AC. Reconstruíram-no mais tarde os efesianos. Nesse trabalho, de restauração famoso arquiteto Demócrito levou vinte anos. Alezandre, o Grande, foi especialmente a Éfeso para ver essa maravilha da antiguidade. A estátua que se via no templo, era de ouro maciço e pesava dezenas de quilos.
6 - MAUSOLEU DE HALICARNASSO
Foi construído em 353 AC, pela sua irmã e esposa Artemisa, rainha da Cária, na Ásia Menor. Nele trabalharam cerca de 30 mil homens, durante dez anos. Notabilizou-se por ser um dos maiores e o mais suntuoso túmulo de todas as épocas. Media cerca de 150 metro de circunferência , a sua base era de mármore e bronze com revestimento de ouro. A obra custou metade da fortuna da sua esposa Artemisa. Quis a rainha perpetuar numa obra a memória de seu esposo e irmão Mausolo, mas faleceu antes de ver realizado seu desejo. Mausolo foi rei da Cária durante 24 anos (de 377 até 353 AC. O mausoléu existia ainda no século dez. Quando os cavaleiros de Rodes construíram em 1522 uma cidadela no lugar do antigo Halicarnasso, serviram-se dos materiais do mausoléu, e uma grande parte do friso perdeu-se. Em 1846, a Inglaterra obteve do governo turco as esculturas que enviou para Londres, onde figuram no museu britânico . O pedestal em que se levantava era cercado por36 colunas jônicas. Desapareceu essa relíquia histórica.
7 - FAROL DE ALEXANDRIA
Segundo alguns historiadores, foi construído em 285 AC. Erguia-se numa ilha de Alexandria, no Egito. A obra gigantesca que custou aos egípcios uma grande fortuna (segundo Heródoto). Foi construída por ordem de Alexandre, o Grande, ou por um dos Ptolomeus do velho Egito. O histórico monumento erguia-se numa pequena ilha de nome faros, em frente à cidade de Alexandria. Tinha cerca de 135 metros de altura e se compunha de 35 andares. A luz do farol era visto a 40 milhas de distancia. Os egípcios, utilizando-se de enormes espelhos, refletiam para o mar, afim de orientar as embarcações, a luz de um fogo que acendiam no alto da torre. Não existe mais este farol, no ano de 1302 foi destruído por um terremoto. |
As sete maravilhas do mundo antigo
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